domingo, 28 de outubro de 2012

Apenas uma observação

Nós humanos somos antes de tudo, observadores, desde cedo captamos tudo que está ao nosso redor, e de modo muito amplo absorvemos aquilo a que temos acesso, formando assim nossa percepção de mundo, o que vai nos levar a produzir os pensamentos.

A questão é que isso não ocorre apenas na infância, nossa noção de mundo vai se alterando conforme vivemos, cada experiência, cada novo contato com cada diferente ser.

Isso tudo nos leva a diferentes interpretações das coisas, o que não as altera, simplesmente nosso modo de ver é que muda, a árvore não existe apenas porque a vemos assim, ela existe independente de nós, a diferença é que tomamos sua forma para nós mesmos.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A Vontade Humana


As pessoas sentem vontade de fazer muitas coisas, mas seria feliz aquele que fizesse tudo o que desejasse? Como uma pessoa assim poderia dar valor as coisas que possui, ou evitar que a própria vontade não se tornasse uma arma contra si próprio, o conhecimento e o desenvolvimento intelectual é o que vai nos tornar fortes o suficiente para não ser um escravo dos próprios desejos, o que poderia nos tornar infelizes, já que as coisas não fariam muito sentido, não teriam contradições ou contra-argumentos e por consequência não haveria necessidade de mudança e nem de evolução.

O ser humano de difere dos outros animais por possuir a capacidade de pensar, mas se desprezarmos a única coisa que nos torna melhores em questão de conhecimento do que os outros animais, o que estamos fazendo? Desperdiçando inteligência. Ignorando nosso melhor, se submetendo a desejos cegos e dando espaço para instintos animais, não que sejam inúteis, mas que podem ser superados por ideias, pensamentos, para dar mais sentido e explicações às coisas da vida.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O anti-doação-de-pães

Vou contar algo que me aconteceu hoje, quando eu estava indo à padaria. Cheguei ao balcão e pedi um leite, então o balconista foi pegar e enquanto isso apareceu um homem muito magro, um mendigo, e me pediu comida, mas nesse tempo um outro funcionário da padaria já estava a ameaçar o mendigo para ele sair da loja, e eu disse que lhe daria um pão, e ele saiu forçado pelo funcionário.

Eu pedi além do leite, dois pãezinhos que eu daria ao mendigo, que pouco me importou quem fosse, considerei que qualquer ser humano do mundo que esteja com fome mereça alimento, e como eu podia comprar 2 pães para ele, eu o faria.

Então sai da padaria e logo entreguei os pães ao mendigo, e nisso o funcionário estava já com raiva do mendigo, ameaçando e bufando coisas como: "vai trabalhar vagabundo!","Sai daqui"... etc. Logo após eu ter entregado os pães ao mendigo, o funcionário da padaria veio me dizer que eu é quem era culpado por "aquilo", referindo se ao mendigo e eu respondi que ele não sabia o que tava falando e sai andando, logo atrás veio o balconista, provavelmente dono da padaria me dizendo a mesma coisa e bufando palavras que eu mal conseguia entender, tamanha ignorância que ele apresentava, simplesmente respondi que ele era um ignorante que não sabia de nada e não entendia nada da vida, ele veio para cima de mim como se quisesse brigar, mas eu não precisei fazer nada, pois duas pessoas o puxaram para trás, eu virei a costas e continuei andando, pois eu conclui que aquela criatura não era digna das minhas palavras e que tudo o que dizia não era suficientemente capaz de ter algum significado positivo.

Depois eu comecei a analisar os fatos, primeira coisa, eu posso gastar o meu dinheiro como eu quiser e posso ajudar quem eu quiser, e eu estava fora da padaria, ou seja, na rua, quando entreguei o pão ao mendigo, o que de forma alguma pode ter alguma interferência do dono da padaria.

Segundo, independente da pessoa e independente das atitudes dessa pessoa, todos merecem alimento, recurso básico para a sobrevivência dos seres humanos, e a caridade é na verdade uma virtude que deveria ser  praticada por todos e a todos.

Terceiro, eu fiz uma escolha de praticar o bem e não me importou quem eu estava ajudando, pois acredito que para combater o mal, deve-se usar o bem e se uma pessoa se sente incomodada por não possuir tal capacidade de doar algo a quem precisa, então deveria ao menos respeitar e até admirar aqueles capazes de executar tal tarefa de caridade, e não ir contra aquilo.

Enfim, eu não entendo de verdade a crueldade de algumas pessoas de negar um pão a uma outra pessoa que passa fome, tendo a capacidade de fazê-lo, independente de quem seja, mas espero que essas pessoas algum dia possam enxergar o mundo de outra forma e ver que a ganância, a mesquinhez e o acúmulo de capital não levam a nada e que a felicidade só vem com a bondade e a caridade.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Um voto lançado ao mar

Mais um ano de eleições que se está passando
Alguns votam porque um amigo recomendou
Outros votam por "tudo aquilo" que viram nas propagandas eleitorais
Há também aqueles que decidem na hora, ou puxam algum número da memória

A verdade é que a diferença entre os candidatos que possuem realmente muitos votos para serem eleitos é mínima, e quem vai ganhar é aquele que tiver a melhor publicidade, as mudanças só vão existir nos sonhos dos humildes e nas ilusivas palavras daqueles que mentem ao povo, palavras essas que nunca se cumprirão
Tudo depende do partido, das "amizades com as empresas", uma série de interesses por fora que de tudo desfocam o que era pra ser o mais importante, a vontade do povo
Enquanto houver pseudo representantes do povo, nada vai mudar, a velha corrupção vai continuar, os interesses das grandes empresas vão continuar sendo prioridade e os problemas sociais e a desigualdade continuarão a existir.